Fiquei estupefato ao assistir o vídeo com a entrevista do Sr. Lavner concedida ao apresentador Serginho Groisman do Programa Altas Horas da TV Globo. Depois disto resolvi rever todos os meus conceitos políticos, sociais, ecológicos, econômicos, psiquiátricos, enfim, humanos. Tive um sonho angustiante onde os 7,5 bilhões de humanos eram CLONES robóticos, exatamente iguais ao Sr Lavner, que apenas REPLICAVAM ideias e opiniões já prontas, enquanto eu procurava desesperadamente por alguém que estivesse vivo.
Acordei e passei a refletir se de fato havia uma diferença entre existir e estar vivo. Existir seria ocupar um lugar no processo biológico entre nascer e morrer. Me sobreveio um insight que aliviou e fez escoar a energia represada no sobressalto. Viver é antes de tudo estar CONSCIENTE de si, NO MOMENTO PRESENTE, com PROPRIEDADE sobre si mesmo. Então de fato a maioria dos humanos não estão vivos!? O Sr Lavner tinha deixado uma profunda marca em mim que me assegurava disto. Era a única conclusão que conseguia chegar! Me senti compelido a compará-lo às plantas e animais que tem apenas uma CONSCIÊNCIA TOSCA, pálida, apenas o suficiente para preservar as funções vitais, ou sobreviver, nunca sobre si mesmos ou a macro dimensão da vida no universo.
Os budistas dizem que até as pedras tem consciência. A física quântica provou que a consciência cria a matéria ( Link - experiência da fenda dupla – Quem somos nós - 0,32,50 min). As experiências realizadas com o Grande Colisor de Hádrons na Suíça, levaram a descoberta do Bóson de Higgs, apelidada pelos cientistas como a “partícula de deus”, por ser ela a responsável por dar forma ou existência ás partículas atômicas. Será que o Bóson de Higgs não seria justamente a partícula de consciência do átomo, como acreditam os budistas? Percebo que consciência é algo natural necessário para a articulação da natureza, mas consciência sobre si mesmo é outra dimensão muito maior. Seria isto que deveria significar Homo Sapiens Sapiens, como classificam a espécie os biólogos e antropólogos. Quer dizer aquele que “sabe que sabe”. Mas me é impossível identificar esta qualidade nos homens em geral e o Sr. Lavner é a minha cobaia que comprova inequivocamente, esta minha investigação científica autodidata.
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O Grande Colisor de Hádrons Suíço - Bóson de Higgs |
No meu sonho era este “analfabetismo funcional” de amplo espectro do Sr. Lavner, que estava vendo na totalidade das pessoas que encontrava, pelas ruas e virtualmente nos meios de comunicação.
Cheguei a conclusão que aquilo que o Sr. Lavner tinha deixado escancarado sobre seu pequenino mundo interior não é uma anomalia. O Sr. Lavner não é culpado disto. Responsável sim, mas culpado não. Todos os outros seus
CLONES também não o são. Eles são muito mais que ignorantes, são inocentes em sua nulidade. Ser responsável implica ter consciência de si. Como é possível cobrar responsabilidade de quem não tem a mínima consciência dos fatos. Entendi que isto é uma natureza do humano. Esta situação, este status, não foi criado intencionalmente, elaborado de caso pensado, produzido por manipulação dos meios de comunicação e pelas elites dominantes como acreditam os das esquerdas. Os DOMINADORES que comandam estes DOMINADOS, também, como o Sr. Lavner, não tem a menor noção do que fazem. Apenas são parasitas oportunistas. A relação é simbiótica e feita em espontânea colaboração e cumplicidade, porque a natureza de ambos é a mesma. São seres ALIENÍGENAS à ecologia planetária, por isto a destroem em completo “ nonsense”. Evidentemente os “Lavners” do mundo são uma perfeita massa de manobra, providos, cada um, de uma bandeirinha interna que indica uma direção. Com um pouco de manipulação midiática, facilmente mudam para outra direção, se assim desejado. Não sou melhor que o Sr. Lavner. Sou igual a ele, mas não só isto, sou também algo que cresceu para muito além de suas fronteiras! Tenho esta percepção muito clara do que é o Sr. Lavner, por já ter decifrado um inteiro residente no meu inconsciente coletivo.
Acho que o desespero inicial que senti com estas constatações, foi porque o meu senso de igualdade desmoronou completamente. Parecia que minha humanidade tinha caído junto. Eu me sentia responsável por estes seres e tinha até um certo ódio deles por sempre se dirigirem “automaticamente” para os “abismos humanos” e a autodestruição ecológica. Agora me sinto aliviado desta responsabilidade. Definitivamente sou obrigado a admitir que não sou igual a eles. Não sou culpado das escolhas dele(s). Eles são um mecanismo não senciente!
Definitivamente eles são ROBÔS ORGÂNICOS!
Esta é uma constatação muito importante porque resulta que, nós os seres responsáveis, temos que redirecionar nossas ações em favor do planeta e da vida. Temos que desistir das ações de confrontação políticas, de fora para dentro. Temos que descobrir um jeito de TRAVAR este mecanismo. Temos que aceitar o fato obvio, plenamente observável que o Sr. Lavner não reage a estímulos vindos de fora. Ele somente continua seguindo sua engrenagem interna sem que nada o afete. O Sr. Lavner não tem raízes. É impermeável. Pode ser colocado em qualquer lugar. Sua natureza camaleônica não tem nada a perder. Ora porque o Sr. Lavner não existe, é apenas um personagem, um sistema operacional proprietário. Não se pode xingar o computador por não fazer o que se espera dele. Também não acho que se deva “usá-lo” melhor como fazem seus proprietários. Mas acho que devemos TRAVÁ-LO. Como? Talvez destruindo, ou melhor desconstruindo, ou ainda decifrando o Sr. Lavner que há dentro de cada um de nós. Já que somos um só ser, como já constatou a biologia, observando a metamorfose ocorrida na evolução natural das espécies, quando uma mutação ocorrida em um indivíduo, atinge simultaneamente a espécie toda. Ou como ocorre em nossas células, quando o organismo reage em uníssono, imediatamente sempre que uma parte do corpo é afligida por algum mal.
Wagner Nogueira
19/01/17
Definitivamente eles são ROBÔS ORGÂNICOS!
Wagner Nogueira
19/01/17