Não se iluda, não sou este aí da foto ao lado. Esta imagem está apenas adequada às exigências sociais do personagem a mim imputado. Sou (ou era) um software operacional envasado em uma máquina orgânica, criado pelas células deste organismo, para iludir a si mesmo, supondo que é ele (“eu”), que está no comando, enquanto elas na verdade tomam todas as decisões e encaminham ações para que “eu”, como um escravo bem domesticado, sirva aos propósitos da natureza e preserve a espécie. Este diagnóstico está confirmado cientificamente, conforme exposto na matéria - http://autossuficiencias.blogspot.com.br/p/embasamento-cientifico.html
O mundo humano que é uma projeção do inconsciente coletivo, parece também real, mas é na verdade uma programação, onde todos os elementos falam uma mesma linguagem ou vêm a suposta mesma coisa, permitindo algo como máquinas ligadas em rede. Como a realidade é relativa, atemporal, acêntrica e feita de energia, onde consequentemente nada é pré-definido e as possibilidades são infinitas, para que este personagem-software seja configurado e persista atuante, é necessário que se criem supostas verdades absolutas através de condicionamentos de prazer e medo, fazendo-o que acredite e não questione estes limites ilusórios, dando-lhe a sensação que realmente existe, bem como um controle central universal subjetivo a que está sujeito, situando esta identidade criada, ou auto-imagem, dentro de uma “antítese” de tempo e espaço concretos. Depois de infinitos acertos e erros, dentro de uma pesquisa autodidata e de lutar muito contra o condicionamento inconsciente e coletivo no qual minhas células estava viciadas, descobri esta verdade.
No princípio foi decepcionante saber que eu era uma fraude, depois foi libertador. Comecei a tomar o organismo para mim. Opa, espera aí! Mas que é este “mim”? Não é o “eu” que deixou de existir quando foi flagrado em suas contradições, mas uma “vontade” autônoma, inteligente e consciente, que opera dentro do vazio que restou, pós a extração do personagem.
Não chorem nem se desesperem se sentirem suas crenças ameaçadas. Isto não é uma pregação materialista nem religiosista. É algo muito superior e mais gratificante que isto. Não existe separação entre este organismo aqui, outros organismos, a natureza e o universo. Tudo é um só ser. Afastada a ilusão do “eu”, este ser único age aqui. Por isto se chama UNO-VERSO. Isto é infinitamente melhor que ser um “eu-escravo”. Não quer dizer que este organismo seja privilegiado, melhor ou pior que os outros. Foi uma escolha que deu certo e deu lugar ao PODER REAL despersonificado.
Você terá que experimentar esta viagem por sua conta e risco, se quiser saber se com este PODER REAL, poderá revogar a “perda total” a que todos estão sujeitos. Se você acreditar que sim ou que não, será apenas mais uma crença do seu personagem, não a realidade. A realidade não pode ser acreditada, só vivenciada. Vivencie se quiser saber.

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