
Os sentimentos são forças invencíveis, incontroláveis, indomináveis, bem representados nas esfinges em seu elemento central, o animal que na composição se situa na região do peito destes seres, muito bem caracterizado pelo Leão de Neméia, vencido por Hércules, que para fazê-lo teve que usar as garras do próprio animal para lhe abrir o peito, já que sua pele era impenetrável, imune a agressão de qualquer arma (obs.: As Ilustrações foram extraídas dos blogs: gabrielquerubim.blogspot.com.br e mitologia.huum.com.br/)
Um psicólogo amigo meu me disse que a história de todo e qualquer homem é um história de amor. uma força capaz de abrir ou fechar todas as portas para a vida. erguer e destruir reinos, na forma de amor ou desamor!
O amor é mais que as emoções que o adornam e neste sentido, todos os sentimentos indestrutíveis e invencíveis trabalham para ele.
O amor
pode usar do sexo e do dinheiro para se fazer valer, mas não é
nenhum dos dois e de nenhum depende.
O amor
não é exclusivo, singular, nem fiel, mas plural, coletivo e leal!
O amor não pertence, nem se deixa pertencer, não domina nem é
dominado. É livre! Nunca pede para entrar, nem para sair!
O desamor é o amor negado, traído! É um fingimento de frieza
disfarçado em ódio! Inveja é a maior das misérias, é a convicção
plena na ausência ou inexistência do amor!
O amor atua em todos os corações! Nos puros constrói! Nos impuros,
nos fracos, nos pequenos reflete a tortuosidades e sordidez destas
almas, através das obras de destruição que erguem pelo mundo! É
um grito de socorro, um pedido de resgate, de perdão, de piedade dos
que não suportam seu peso, brilho e responsabilidade. atrás de suas
mentiras está o mais absoluto desespero, por deixarem escapar entre
os dedos a única maior riqueza da vida.
O amor está aí, sempre esteve, por mais nublada que seja, por mais
densa que esteja a noite de uma alma. O terror só acontece quando a
alma incauta supõe sua ausência, quando não percebe que ele está
apenas em silêncio, repouso ou observação!
O amor é um todo único e o medo, a suposição da separação em
partes.
O medo diz eu te amo, mas o amor não precisa por que não se
distancia do outro, é também o outro, indivisível. Não depende.
O amor não tem laços sanguíneos, DNA. Não é instinto nem cabe em
nenhuma sórdida definição divina.
O amor não levanta nenhuma bandeira, não compactua nem é cúmplice
de nenhum poder.
O amor nunca deixaria de reconhecer e corrigir um erro. Só ladrões
perdoam o roubo, assassinos o assassinato, corruptos a corrupção e
boçais e ignorância.
O amor nunca seria hipócrita e fraco a ponto de conceber a trapaça
que é “dar a outra face”! É impossível amor ignorante! O amor,
inteligencia, vida e verdade são a mesma coisa! O amor é pacífico,
nunca passivo!
Como é possível uma mente obtusa, escrava, entrevada pelo medo
entender a inteligência?
O amor nunca morreria por ninguém nem pediria que se o fizesse!
O amor nunca se deixaria prender ou acorrentar pela força bruta. É
impossível a sombra apagar a luz!
O amor não pode ser compreendido pela mente
“materialista-religiosista” desta humanidade. A verdade é aquilo
que define, o que “não é”. O que “é”, é indefinível!
Só o imbecil faz caridade, por pura vaidade e autopiedade. O ser
humano digno é a compaixão.
O materialismo é uma crença como qualquer outra. O homem, todo e
qualquer homem, é um conceito, que pode ser traduzido por uma única
palavra: medo. É uma esperança desesperada que a morte não exista!
A ciência já provou que a matéria inexiste. O que existe, a
realidade, é o vazio, inteiramente ocupado apenas por infinitas
possibilidades. Por isto todos os elementos do átomo, aparecem e
desaparecem. A existência e a inexistência, são possibilidades que
coexistem!
A neurociência já comprovou que o “eu”, isto mesmo eu e cada um
de vocês, não existimos. Somos apenas criações de nossos
cérebros.
O amor é algo que só pode ser compreendido pela morte!
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