VAMPIROS ECOLÓGICOS



A vida tem segredos. Não se pode viver ao “bel prazer”, inconsequentemente como se serviçais estivessem lhe servindo um banquete e você pudesse se fartar, com a certeza absoluta que não precisa retribuir com nada em troca, principalmente porque não tem nada a ver com os que estão sob seus pés, como um tapete feito de milhares de miseráveis, morrendo pela fome, violência e abandono, diante da sua total indiferença, passividade e cumplicidade com os corruptos assassinos que financiam o banquete. 

É claro, você está coberto de razão. Não é sua culpa, nem responsabilidade que o mundo seja assim. Você não pode fazer nada, a não ser dar algumas migalhas do seu prato para alguns. É triste, você lamenta, mas o que se há de fazer? 

Neste mundo somos VAMPIROS que sugam o sangue da ecologia ambiental e humana. É nossa natureza, como disse o escorpião ao picar o pescoço da tartaruga quando atravessavam o rio, pouco antes de ambos se afogarem.

Será que vai haver consequências para nós, dominados e cúmplices dos dominadores, neste banquete? A história conta que até agora nenhum malfeitor foi punido pelas mãos divinas, por maior que tenha sido a barbaridade praticada! Tudo parece que fica seguramente impune! Todos acreditam que qualquer punição virá depois da morte, já que todos, está absolutamente assegurado pelos donos da verdade religiosos, sobreviverão a este acidente de “perda total”. Pra escapar da punição, também lá do “outro lado”, basta fazer aqui, algumas firulas ritualísticas indicadas por estes magníficos sábios, que pronto, sua conta será zerada em débitos morais e você poderá passar a eternidade pastando junto a zebras e leões. Se isto existisse, sem dúvida, seria o castigo, dos castigos, dos castigos. Como o VAMPIRO preso em seu caixão pela eternidade, morrendo perpetuamente de sede, sem poder mais sugar o sangue de ninguém. Os gregos tinham um lugar parecido chamado “Tártaro”.

Bonita história, você não acha?

E quanto a ecologia ambiental? Enquanto estivermos vivendo no planeta, confiamos que sempre haverá alguma descoberta tecnológica, que nos salvará do apocalipse que poderia nos acometer, por estarmos exaurindo todos os recursos naturais, finitos, da terra. Infinitos somos só nós. 

E não haverá consequências. Ponto.

Enquanto a força “TOLA” que está “financiando” a vida que sustem os banqueteados, persistir fazendo-o, tudo continuará como sempre foi. É uma natureza “burra”, que nem notamos e está aí para nos servir, tão “burra” quanto nosso deu$ “burro”, que criamos para botar a culpa de todos os nossos “equívocos”. 

Somos a maioria silenciosa do planeta. Ninguém pode conosco. A não ser talvez a morte, se ela não for nosso brinquedinho de faz de conta, se for pra valer, definitiva e irrevogável, eterna, infinita. Morreu acabou. Deste terror ninguém escapa. 

A morte é uma força tão poderosa quanto à vida. À morte não nos atrevemos a chamar de burra. A morte não podemos explorar e exaurir. Realmente se a nossa vida for apenas este breve período entre nascimento e morte que passamos neste planeta, diante de um universo atemporal e infinito, é inegável que nós perdemos o maior dos tesouros. Perdemos a oportunidade de se “religar” a este universo e ser com ele um só, como ele é!

Se neste exato momento, aqui e agora, não somos esta infinitude do universo, perdemos o “bonde da história”, perdemos a “oportunidade de ouro” de verdadeiramente passar a existir, nascer para a eternidade, renascer para a existência real, além da vida e da morte, não aquela baboseira infame que os “romano-judaicos” inventaram de “ressuscitar”. Mais tolos “burros” que os inventores desta ideia, são os que acreditam nela. Este renascer é uma metamorfose que só pode e deve acontecer durante este período desta vida humana. Não existe outro lugar e outro tempo que não seja exclusivamente o aqui e agora. Como metamorfose acontece naturalmente, se você não barrar o processo, com suas crendices insanas que definem o “EU-humanidade”.

Então, prefere este “EU” controlado e controlador, centralizador, imoral, temporal, finito, dono e escravo, podre, violento, ignorante e miserável ou o universo anárquico, acêntrico, amoral, atemporal, infinito, igualitário entre todos o seus seres, limpo, pacífico, iluminado e pleno de abundâncias e farturas para todos? Pode estar absolutamente certo que a MORTE é uma escolha exclusiva e unicamente sua.



Boa escolha!

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